Seleção A

JOÃO NEVES: “Procuramos sempre a vitória”

Seleção A

Internacional português no lançamento da ‘operação Mundial’

João Neves foi o jogador da Seleção Nacional que marcou presença no auditório 1 da Cidade do Futebol para responder às questões dos jornalistas na hora do arranque da ‘Operação Mundial’ que leva Portugal a defrontar a Irlanda, na quinta-feira, em Dublin, e a Arménia, no domingo, no estádio do Dragão.

O que disse João Neves:

"Sinto-me em forma, a 100 cem por cento%. Estou aqui para contribuir para o bem da Seleção, para dar o melhor de mim e ajudar a equipa no apuramento".

A expetativa de marcar o primeiro golo na Seleção:

 "É o que digo sempre: nunca meto o meu golo ou assistência à frente, penso sempre no coletivo. Se ganharmos e nos apurarmos, fico contente. Se é com golo meu ou não, é indiferente. Espero marcar o meu primeiro golo na Seleção, agora ou mais tarde. Logo veremos".

Sobre a iminente qualificação para o Mundial:

 "Procuramos sempre a vitória. Se pudermos fazê-lo já contra a Irlanda, melhor. Se não for o caso, porque sabemos que vamos defrontar equipas com qualidade e que nos metem à prova... Procuramos sempre a vitória e, se conseguirmos já o apuramento, seria muito bom".

A Bola de Ouro é um objetivo?

"Será sempre bem-vinda se for entregue... Não é um objetivo claro na minha carreira e na minha maneira de ver o futebol. Penso nos troféus coletivos, seja na Seleção, seja no clube.”

O golo marcado no último jogo pelo PSG e a ausência no último estágio da Seleção:

"Muito difícil acompanhar de longe, gosto de contribuir. Estar de fora por lesão foi difícil. Esses dias de recuperação fizeram-me sentir o que é estar dentro de campo e a vontade que tenho de lá estar. Agora trago frescura, vontade, empenho e vou tentar dar a minha melhor versão de mim para ajudar".

O ‘transfer’ de clube para Seleção:

"É sempre complicado para nós. Temos um largo espaço para a preparação para o Mundial, Europeus, e pouco tempo para estarmos juntos. Vejo isto com bons olhos para podermos preparar em termos coletivos as competições. É sempre bom voltar a Portugal, sair da frescura lá de Paris e vir para o bom tempo... De reunir-me com antigos colegas, pessoas que aprecio. Vejo com bons olhos estar na Seleção".

O que pedem Martínez e Luis Enrique:

 "São treinadores diferentes, maneiras de jogar diferentes. Mas gostam de ter a bola, atacar... Faço o que me é pedido, é para isso que estou aqui, para seguir as ordens do mister. E jogando no meio, a lateral, onde quer que seja, até saído do banco, vou estar sempre pronto para ajudar e fazer o meu melhor".

Bruno Fernandes e Vitinha disseram que era “um miúdo especial”. O comentário:

 "Não sei responder a essa pergunta... Tento ser eu próprio, tanto a jogar futebol como pessoa cá fora. É verdade que sempre fui bem recebido por todos os colegas mais experientes, sempre me integrei bem, sempre me acolheram e deram a mão. Estou muito grato. O Bruno foi uma pessoa muito importante para mim. Fez-me integrar, fez-me perceber que não era preciso estar nervoso. A seguir vou dar-lhes um abraço, não se preocupe. É continuar a ser eu mesmo e espero que continuem a ser os mesmos para mim. Jogar lado a lado com o Vitinha? Cabe ao mister. A mim e ao Vitinha cabe-nos dar o melhor pela Seleção. A decisão do mister é sempre em prol do grupo".

O que mudou no futebol de João Neves:

“Tenho melhorado a minha chegada à área, dá para ver com os golos. Mas sei que há sempre tudo a melhorar. Acho que um dos grandes aspetos que me faltava era a chegada a área, o golo, a assistência. Mas não é algo em que me foque muito. Desde que a equipa ganhe...".

 

Que esperar do jogo em Dublin:

 "Acho que vai ser mais difícil, um jogo fora e a Irlanda a contar com o apoio dos seus adeptos. Em Alvalade, nunca desistimos e ganhámos nos últimos minutos, soube bem. Sabemos que são equipas que nos vão trazer algumas dificuldades, tanto a Irlanda como a Arménia. Mas cabe-nos trabalhar durante o pouco tempo que temos, tentar anular o adversário e ver os pontos negativos e aproveitar".

 


;