Delegados juntos em nova ação de formação

FPF

Helena Pires representou a FPF na abertura da sessão

Depois do primeiro encontro, em julho, decorre este sábado, na Cidade do Futebol, a 2.ª Ação de Formação de Delegados da Federação Portuguesa de Futebol, com o quadro de 30 delegados a reunir-se num primeiro balanço da temporada 2025-26.

Helena Pires, secretária-geral, representou a FPF na sessão de abertura. “Em nome do presidente Pedro Proença, que está concentrado com a Seleção Nacional, é com enorme orgulho que, em nome da Federação Portuguesa de Futebol, dou as boas-vindas para a Segunda Ação de Formação de Delegados da Federação Portuguesa de Futebol”, afirmou Helena Pires. A secretária-geral da FPF reforçou a importância do projeto dos Delegados para a FPF.

“Em julho deste ano, na primeira Ação de Formação, demos início a um período histórico da Federação Portuguesa de Futebol, com a aposta nos Delegados. Um processo de modernidade, assente no princípio da meritocracia, e verdadeiramente da base até ao topo. Com o envolvimento das Associações Distritais e Regionais e da Liga Portugal. A criação da carreira do Delegado não é apenas um objetivo desta Direção da Federação Portuguesa de Futebol. Trata-se de um desígnio e de uma alteração de paradigma”, declarou Helena Pires.

A dirigente apresentou alguns números que mostram a dimensão do projeto. “Já fizemos 459 jogos, com 461 nomeações. 300 encontros de futebol, 99 de futsal e 60 de futebol de praia. São números que mostram trabalho, compromisso e dedicação”, vincou.

Apresentação da APCVD

A sessão de abertura contou com uma apresentação por parte da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD), por Paulo Fontes, Diretor de Segurança dos Eventos Desportivos. O diretor da APCVD aplaudiu a iniciativa e considerou-a muito importante.

“Este é o início da nossa caminhada. A figura de Delegado do organizador é importante neste ecossistema para mitigar e reduzir episódios de violência, garantir proteção aos adeptos. Os Delegados são figuras neutras, representantes do organizador, facilitadores de todos os intervenientes”, referiu Paulo Fontes.

O Diretor de Segurança de Eventos Desportivos da APCVD fez o histórico dos principais episódios de violência em estádios, a nível mundial, e nos casos portugueses, assim como a apresentação da Convenção de Saint-Denis. Assinada em 2016, pelo Conselho da Europa, determina uma abordagem integrada da Segurança, Proteção e Serviços em jogos de futebol e outras manifestações.

“Existem três pilares: segurança, com o afastamento dos comportamentos de risco); proteção, com a prevenção de ferimentos das pessoas ou exposição a riscos à sua saúde e bem-estar); e serviço, com tornar os jogos acolhedores e agradáveis para todos”, explicou Paulo Fontes.

Por último, o diretor da APCVD deixou um apelo aos Delegados. “Existem estudos que asseguram a relação direta entre a reação dos agentes desportivos e a forma como se comportam os adeptos. Os Delegados têm um papel muito importante, nesta ação preventiva e no reporte para as instâncias disciplinares”, disse Paulo Fontes.

 


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