Palavra de ordem de um dos capitães da Seleção
Bruno Fernandes, um dos capitães da Seleção Nacional, esteve na sala de imprensa para responder aos jornalistas na conferência oficial antes do jogo com a Arménia, este domingo, no Porto.
E foi pelo adversário que começou:
"É uma seleção com muita velocidade na frente, com qualidade no meio campo. Agressiva, sabemos o que podem causar. Mas temos de impor o nosso jogo, ser Portugal, fazer das valências o ponto mais forte do jogo e tentar o máximo que as valências deles não sejam tão vistas".
Sobre a pressão que a Seleção pode acusar pelo seu estatuto:
"O objetivo de Portugal é ganhar. Isso não muda consoante os jogos e os momentos. Queremos ganhar sempre. Seja qual for o adversário, não muda nada jogar contra o 1 ou 50 do ranking. Vamos para o campo para ganhar. Temos grande qualidade, com capacidade de ganhar grandes jogos e também os mais complicados contra equipa de bloco baixo. Contra Hungria sofremos de bola parada e no último minuto... Não conseguimos controlar nos últimos 30 minutos. Criámos muitas oportunidades, o guarda-redes deles teve um grande jogo... Mas isso não muda o facto de querermos ganhar o Mundial. Nunca escondemos isso. O sonho é que possamos levantar o tão desejado Mundial. Também era com o Europeu e conseguimos em 2016. Esse sonho vai estar sempre connosco. Mas para isso temos de ganhar, porque estar no Mundial é uma consequência do jogo de amanhã".

Em relação àquilo que Portugal deve fazer para bater a Arménia:
"Já tivemos jogos contra blocos baixos. Temos de movimentar a bola de forma rápida, temos de atrair um lado para depois criar uma vantagem no lado oposto. Sendo rápidos a virar o jogo. Temos de ter mais gente na área, para criar confusão na área. Há muitos outros aspetos a melhorar. Mas não é por termos perdido com a Irlanda. Já tínhamos de mudar quando ganhámos à Alemanha e à Espanha. Infelizmente obviamente os erros são mais falados quando temos uma derrota, não quando ganhamos. Fazemos a mesma leitura independentemente do resultado. Mas o que temos de fazer de diferente é ganhar. Estamos habituados a isso e temos de continuar assim"
Sobre a derrota e as consequências na Irlanda:
"O jogo não correu como queríamos. Não conseguimos ser objetivos como queríamos, até pelo bloco muito baixo da Irlanda. Soube sofrer e defender. Criámos poucas ocasiões, a nossa construção foi muito baixa e um pouco lenta do que era a defesa da Irlanda. Tínhamos ser mais objetivos e rápidos... O que já aconteceu noutros jogos em que se fecham."
"Os acontecimentos, são coisas que fazem parte do nosso futebol português. O calor do jogo, do momento, o facto de não termos conseguido um resultado positivo. A expulsão, mais uma questão que acontece no futebol. Um momento em que o Cris teve uma reação que custou caro. Algo que ele sabe que não era que queria fazer. Acabou por acontecer. Sabe que cometeu um erro. Não nos pode ajudar amanhã, mas não muda o facto de, mesmo antes da expulsão, já estávamos por baixo no jogo. Obviamente dificultou por estarmos com 10 e não termos um jogador que pode marcar a qualquer momento"